E eu que nem sabia procurar,
Não sabia o que encontrar,
Tinha medo de errar de novo.
E eu que nem queria o seu olhar,
Não queria me encontrar,
Encontrei você aqui.
E eu que só queria olhar pra trás,
Rever meus passos outra vez,
Saber de novo onde errei.
E eu que não queria perdoar,
Não queria mais seguir,
Tinha raiva em meu olhar,
Tinha sonhos pra deixar pra trás.
Te encontrar foi como me perder em algum mar,
Num quarto escuro sem saber o que buscar.
Então me ajuda a caminhar,
Tenho medo de não saber voar,
Então me empresta o seu olhar,
Me deixa ver de novo o mar,
Me deixa ver, que ainda sei amar.
Escrevo pra me entender e pra entender o mundo. Escrevo o que me dá na telha, o que me dói e o que me faz feliz.
Monday, May 25, 2009
Sunday, February 08, 2009
O carro azul
O que você quer de verdade pra sua vida? Primeiro ponha pra fora, clichês como: uma casa, um carro, marido, filhos, viajar, etc e tal. Depois disso pare e pense, o que você pagaria para ter tudo isso? Daria sua vida ou grande parte dela? Daria dias e noites e mais que tempo, daria sua energia, todo o esforço que pudesse fazer? Se a resposta for não, talvez você não se encaixe nos clichês, talvez precise repensar suas prioridades, refazer os planos, mudar de rumo, antes que você conquiste tudo isso e perceba que essa não era a verdadeira razão da sua vida.
Vi um filme em que uma mulher se mudou, trabalhou durante um ano em dois empregos, dia e noite, para realizar o sonho de ter um carro, andava de ônibus há muito tempo e estava cansada. O carro era o seu símbolo de realização. Depois de um ano comendo sanduíches para economizar e perdendo noites de sono, ela finalmente conseguiu o que queria, um velho carro azul que poderia levá-la aonde quisesse. E adivinha aonde ela queria ir? Ela queria encontrar um amor, que há muito tempo havia deixado para trás para sair em busca do seu sonho de ter um carro.
Fiquei pensando na minha própria busca e no que cada um de nós deseja e realmente necessita para ser feliz. Para ver se tudo faria sentido, comecei a imaginar como seria a minha vida se eu nesse momento já tivesse tudo aquilo que quero. E lá estava eu, sentada em algum lugar pensando em tudo o que havia deixado pra trás, em todo o esforço que eu fizera para alcançar o que tinha. Mas acima de tudo, eu pensava nas coisas que eu ainda queria, ainda desejava. A lista era enorme, não sabia se daria tempo. Também não consigo saber se estava feliz ou não.
Conversando com a minha irmã sobre um momento não muito bom da minha vida, ela me propôs que largasse tudo e começasse de novo, que fizesse tudo diferente. Um convite tentador, porque não aceitar? Uma aventura é sempre uma chance de ser feliz ou ao menos de ter outra história.
Mas me sinto presa às minhas próprias expectativas, aos meus planos, aos meus desejos. Começar de novo seria como tentar pegar um atalho para chegar mais rápido, porque na verdade eu levaria comigo tudo o que desejo.
O que é o seu carro azul? Descobri que não sei o que é o meu. Talvez eu já o tenha, talvez eu nunca consiga tê-lo. Talvez quando eu o encontrar eu volte com ele para tudo o que deixei pra trás, tudo o deixei de fazer para poder conquistá-lo.
Vi um filme em que uma mulher se mudou, trabalhou durante um ano em dois empregos, dia e noite, para realizar o sonho de ter um carro, andava de ônibus há muito tempo e estava cansada. O carro era o seu símbolo de realização. Depois de um ano comendo sanduíches para economizar e perdendo noites de sono, ela finalmente conseguiu o que queria, um velho carro azul que poderia levá-la aonde quisesse. E adivinha aonde ela queria ir? Ela queria encontrar um amor, que há muito tempo havia deixado para trás para sair em busca do seu sonho de ter um carro.
Fiquei pensando na minha própria busca e no que cada um de nós deseja e realmente necessita para ser feliz. Para ver se tudo faria sentido, comecei a imaginar como seria a minha vida se eu nesse momento já tivesse tudo aquilo que quero. E lá estava eu, sentada em algum lugar pensando em tudo o que havia deixado pra trás, em todo o esforço que eu fizera para alcançar o que tinha. Mas acima de tudo, eu pensava nas coisas que eu ainda queria, ainda desejava. A lista era enorme, não sabia se daria tempo. Também não consigo saber se estava feliz ou não.
Conversando com a minha irmã sobre um momento não muito bom da minha vida, ela me propôs que largasse tudo e começasse de novo, que fizesse tudo diferente. Um convite tentador, porque não aceitar? Uma aventura é sempre uma chance de ser feliz ou ao menos de ter outra história.
Mas me sinto presa às minhas próprias expectativas, aos meus planos, aos meus desejos. Começar de novo seria como tentar pegar um atalho para chegar mais rápido, porque na verdade eu levaria comigo tudo o que desejo.
O que é o seu carro azul? Descobri que não sei o que é o meu. Talvez eu já o tenha, talvez eu nunca consiga tê-lo. Talvez quando eu o encontrar eu volte com ele para tudo o que deixei pra trás, tudo o deixei de fazer para poder conquistá-lo.
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