Escrevo pra me entender e pra entender o mundo. Escrevo o que me dá na telha, o que me dói e o que me faz feliz.
Tuesday, February 27, 2007
Amantes de vidro
Todo dia me apaixono,
Por uma imagem que se quebra
Diante dos meus olhos nus
Todo dia me encanto
Por alguém que não me espera.
Todo dia passo adiante meus sonhos,
Recomeço do zero,
Como se ainda valesse a pena.
Todo dia amanheço
Quando a noite cai
E quando vem o dia,
Entristeço.
Todo dia me esqueço
Do que sofri ontem
Antes que a noite chegue.
Wednesday, February 21, 2007
Glub, glub...
"A vida vem em ondas, como o mar"... Pensei muito nestes versos ao ouvir a aventura de dois amigos num passeio de barco embaixo de um temporal.
Por quantas ondas cada um de nós já passou até chegarmos ao ponto em que estamos? Falando por mim, perdi as contas. Algumas marolinhas, outras ondas tão gigantes que pensei que iria me afogar e nunca mais viria à tona.
Pra falar a verdade, não gosto muito é dos períodos de calmaria, aqueles em que ficamos boiando pela vida meio sem rumo. Acho que as ondas são necessárias, porque elas nos impulsionam, nos dão fôlego e nos deixam alertas.
Meus dois amigos pensavam em aproveitar um dia de mar calmo, mas a vida nunca nos permite prever o que de certo irá acontecer. Graças a Deus, senão onde estaria a graça de viver? O que teríamos pra contar?
O mais importante de tudo isso é termos em mente que tudo passa, ou como diz a minha mãe, “o que não tem remédio, remediado está”. É importante acreditar que todo final representa também um recomeço. Isso é um pacote, vai ser sempre assim, se terminou é porque tem outra coisa pra começar, exatamente como as ondas quando arrebentam.
Sendo assim, nada de ficar esperando que só existam marolas e nem torcendo pra isso. Torça pelas marolas e por algumas ondas grandes também. Torça pelos dias de sol mas também pelas tempestades de verão, elas lavam a alma e fazem tudo voltar ao ponto zero.
Enfim, a vida vem em ondas...a boa notícia é que todos nós nascemos com todos os equipamentos necessários para ultrapassá-las, é só não esquecer disso.
Por quantas ondas cada um de nós já passou até chegarmos ao ponto em que estamos? Falando por mim, perdi as contas. Algumas marolinhas, outras ondas tão gigantes que pensei que iria me afogar e nunca mais viria à tona.
Pra falar a verdade, não gosto muito é dos períodos de calmaria, aqueles em que ficamos boiando pela vida meio sem rumo. Acho que as ondas são necessárias, porque elas nos impulsionam, nos dão fôlego e nos deixam alertas.
Meus dois amigos pensavam em aproveitar um dia de mar calmo, mas a vida nunca nos permite prever o que de certo irá acontecer. Graças a Deus, senão onde estaria a graça de viver? O que teríamos pra contar?
O mais importante de tudo isso é termos em mente que tudo passa, ou como diz a minha mãe, “o que não tem remédio, remediado está”. É importante acreditar que todo final representa também um recomeço. Isso é um pacote, vai ser sempre assim, se terminou é porque tem outra coisa pra começar, exatamente como as ondas quando arrebentam.
Sendo assim, nada de ficar esperando que só existam marolas e nem torcendo pra isso. Torça pelas marolas e por algumas ondas grandes também. Torça pelos dias de sol mas também pelas tempestades de verão, elas lavam a alma e fazem tudo voltar ao ponto zero.
Enfim, a vida vem em ondas...a boa notícia é que todos nós nascemos com todos os equipamentos necessários para ultrapassá-las, é só não esquecer disso.
Veloz
Vivo correndo, correndo
Pra todo lugar,
Vivo suando a camisa,
Sem poder parar.
Vivo vivendo,
Dormindo, acordando
Correndo, correndo
Sem poder parar.
Vivo essa vida
Repleta, dispersa
Sem nada pra dar
Vivo esse fim
Todo dia
Essa cama vazia
Sem poder chorar
Vivo.
Penso.
Quero parar.
Vivo.
Paro.
Preciso correr.
Corro.
Paro.
Preciso viver.
Pra todo lugar,
Vivo suando a camisa,
Sem poder parar.
Vivo vivendo,
Dormindo, acordando
Correndo, correndo
Sem poder parar.
Vivo essa vida
Repleta, dispersa
Sem nada pra dar
Vivo esse fim
Todo dia
Essa cama vazia
Sem poder chorar
Vivo.
Penso.
Quero parar.
Vivo.
Paro.
Preciso correr.
Corro.
Paro.
Preciso viver.
Friday, February 02, 2007
Carnaval na Bahia
Não se permita morrer,
Sem ir a Salvador
Em dias de carnaval.
Não se permita partir,
Sem antes beijar, dançar, curtir,
Ao som de Ivetes e chicletes
Que povoarão seus sonhos de folião.
Leve consigo pra sempre,
Um tambor no peito,
Que te despertará
Colorido como um abadá
A cada dia triste da sua vida.
Permita-se tentar entender
A poesia de Brown
Ou então apenas fique de camarote
Vivendo dias de rei.
Sua vida terá para sempre, um sorriso molengo,
Uma magia sem par
E uma música ao longe,
Lembrando todos os dias,
Que vale a pena ser feliz.
Sem ir a Salvador
Em dias de carnaval.
Não se permita partir,
Sem antes beijar, dançar, curtir,
Ao som de Ivetes e chicletes
Que povoarão seus sonhos de folião.
Leve consigo pra sempre,
Um tambor no peito,
Que te despertará
Colorido como um abadá
A cada dia triste da sua vida.
Permita-se tentar entender
A poesia de Brown
Ou então apenas fique de camarote
Vivendo dias de rei.
Sua vida terá para sempre, um sorriso molengo,
Uma magia sem par
E uma música ao longe,
Lembrando todos os dias,
Que vale a pena ser feliz.
Samba da alegria
Se a tristeza me chegar
Eu canto
Alegria há de apagar
Meu pranto
Os amores do passado,
Esqueço,
Os meus dias são de carnaval
Se a tristeza me chegar
Eu danço
Passo os dias a sambar no pé
Os meus dias são de sol a pino
Alegria é meu doce lar.
Se algum dia me faltar encanto,
Deixo o corpo solto pelo ar
Faço as pazes com a harmonia
Pulo e canto até me alegrar.
Eu canto
Alegria há de apagar
Meu pranto
Os amores do passado,
Esqueço,
Os meus dias são de carnaval
Se a tristeza me chegar
Eu danço
Passo os dias a sambar no pé
Os meus dias são de sol a pino
Alegria é meu doce lar.
Se algum dia me faltar encanto,
Deixo o corpo solto pelo ar
Faço as pazes com a harmonia
Pulo e canto até me alegrar.
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