Wednesday, February 21, 2007

Glub, glub...

"A vida vem em ondas, como o mar"... Pensei muito nestes versos ao ouvir a aventura de dois amigos num passeio de barco embaixo de um temporal.
Por quantas ondas cada um de nós já passou até chegarmos ao ponto em que estamos? Falando por mim, perdi as contas. Algumas marolinhas, outras ondas tão gigantes que pensei que iria me afogar e nunca mais viria à tona.
Pra falar a verdade, não gosto muito é dos períodos de calmaria, aqueles em que ficamos boiando pela vida meio sem rumo. Acho que as ondas são necessárias, porque elas nos impulsionam, nos dão fôlego e nos deixam alertas.
Meus dois amigos pensavam em aproveitar um dia de mar calmo, mas a vida nunca nos permite prever o que de certo irá acontecer. Graças a Deus, senão onde estaria a graça de viver? O que teríamos pra contar?
O mais importante de tudo isso é termos em mente que tudo passa, ou como diz a minha mãe, “o que não tem remédio, remediado está”. É importante acreditar que todo final representa também um recomeço. Isso é um pacote, vai ser sempre assim, se terminou é porque tem outra coisa pra começar, exatamente como as ondas quando arrebentam.
Sendo assim, nada de ficar esperando que só existam marolas e nem torcendo pra isso. Torça pelas marolas e por algumas ondas grandes também. Torça pelos dias de sol mas também pelas tempestades de verão, elas lavam a alma e fazem tudo voltar ao ponto zero.
Enfim, a vida vem em ondas...a boa notícia é que todos nós nascemos com todos os equipamentos necessários para ultrapassá-las, é só não esquecer disso.

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